Os professores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) decidiram paralisar as atividades acadêmicas no próximo dia 14, quarta-feira, em protesto pelo não cumprimento do plano de cargos, carreira e remunerações da categoria.

A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária do Sindicato dos Docentes (Sind-UEA), na última sexta-feira, dia 9, em alinhamento com outras categorias de servidores do governo que planejam paralisações para esta semana.

Eles também acusam vir sofrendo perdas salariais nos últimos anos e dificuldade de negociação com o governo. A categoria quer o pagamento do escalonamento programado em lei para janeiro/2018; o pagamento dos dissídios de 2015, 2016, 2017 e 2018; o pagamento retroativo do escalonamento programado para janeiro de 2017 e de promoções horizontais e verticais concedidas em dezembro de 2017; o pagamento da gratificação de produtividade acadêmica; além das disciplinas ministradas nos cursos de oferta especial.

O ato de protesto vai seguir uma programação, que começa às 9h, com concentração na Escola Normal Superior (ENS). Às 10h, os manifestantes seguem para a Assembleia Legislativa (ALE-AM) para uma audiência pública.

Na parte da tarde, a partir das 15h, os professores fazem concentração em frente à sede do Governo do Estado. Vão protocolizar um pedido de negociação com o Executivo, a quarta solicitação só na gestão Amazonino Mendes (PDT), dizem.

Segundo a assessoria de comunicação do sindicato, esta terça, dia 13, vai ser de mobilização da comunidade acadêmica (alunos, técnicos e docentes) em todas as unidades da UEA, para esclarecer sobre o ato público. Os professores fizeram assembleias nas unidades de Itacoatiara, Parintins, Tabatinga e Tefé.

“Nós convidamos toda a comunidade para juntar-se a nós e reivindicar perdas salariais e também a melhoria da infraestrutura das unidades, na capital e interior”, disse a presidente do Sind-UEA, Gimima Silva.

Os professores também esperam manifestação da 1ª Vara de Fazenda Pública Estadual e de Crimes contra a Ordem Tributária na ação ordinária apresentada pelo sindicato para exigir pagamento do escalonamento previsto em lei para os meses de janeiro de 2017 e 2018.

 

Foto: Reprodução/Rede Tiradentes