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SEPROR E BANCO DA AMAZONIA UNIDOS PELO DESENVOLVIMENTO DO SETOR PRIMÁRIO-AM

 

O secretário Estadual de Produção Rural do Amazonas, Dedei Lobo, recebeu na manhã desta terça-feira, 06, o superintendente do *Banco da Amazônia no Amazonas*, Nélio Gusmão Junior. Também participaram da reunião, na sede do orgão, técnicos de diversos setores da *Sepror e do IDAM – Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal do Amazonas*. A iniciativa tem como objetivo, o aumento de financiamento no setor primário amazonense por parte da instituição financeira.

Com 13 agências em todo o estado, sendo 10 no interior e três na capital, apenas nove atuam junto à produção rural. Nos últimos anos, por diversos fatores, entre eles as enchentes, os produtores rurais que conseguiram financiamentos, ficaram inadimplentes. Mas a falta de pagamento prejudica não apenas aquele que deve, mas todos os produtores atendidos por essa agência em questão. O resultado é um aparente colapso do setor, visto a falta de recursos para funcionamento do agronegócio. *“Por essa dificuldade que todo o sistema passa, procurei a Sepror para tentarmos construir uma solução e assim os produtores voltem a ter a possibilidade de conseguir financiamentos. É fundamental para a Agricultura do Amazonas e também para o Banco da Amazônia, que tem como objetivo, o fomento do desenvolvimento regional”*, explica Gusmão.

Os técnicos, entre eles o presidente do *IDAM (Lucio Flávio)* e o sub Secretário Executivo da Sepror, *Airton Schmeider*, argumentaram sobre a necessidade de novas oportunidades para quem nunca recebeu financiamento, mas está impedido pela inadimplência do vizinho. *”Temos que encontrar na legislação atual(Lei 13.340), uma maneira de resolver o problema que existe, mas também dar oportunidade aos produtores que estão aptos e ao mesmo tempo impedidos de crescer. No que depender da Sepror, o esforça nesse sentido será contínuo”*, enfatizou Dedei Lobo.

Em 2016 o banco da Amazonia declarou investimento de mais de um R$ 1 bilhão no Amazonas, mas apenas R$ 33 milhões no setor primário, pouco mais de 3% do total. “O Setor primário precisa de financiamento para crescer, de alternativas viáveis para o Banco e principalmente para o homem do interior”, complementa Dedei.

Uma comissão Tecnica mista permanente será formada pelos diversos atores do setor produtivo e tambem do Banco da Amazônia. No prazo de 10 dias essa comissão deverá reunir e encaminhar formalmente propostas para a solução do problema .

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