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SEPROR destaca colheita de soja em Humaita

HUMAITÁ – O prefeito de Humaitá Herivaneo Seixas recepcionou comitiva do governo do Amazonas para entrega de implementos agricola é o lançamento oficial da Colheita de Soja em seu município.

Para o executivo municipal o retorno da producao de grãos em Humaitá é a redenção definitiva de que o sul do Amazonas pode se tornar a ultima fronteira agricola do Brasil.  Herivaneo destacou o governador Amazonino Mendes que em meados dos anos 92 a 96 lançou de forma ousada o plantio de arroz, milho e soja nos campos naturais de Humaitá.

O titular da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), José Aparecido, acompanhado de diretores dos órgãos ligados ao setor primário, enalteceu as ações determinadas pelo governador Amazonino Mendes, que, neste ano, direcionou investimentos no setor primário de aproximadamente R$ 800 milhões. José Aparecido informou que Humaitá voltou a exercer, após quase duas décadas, o protagonismo da plantação de soja no estado, com a colheita de 500 hectares de soja, na Fazenda Santa Rita.

“Isso aqui é a retomada de um sonho interrompido a três governos por falta de sensibilidade do que representa o agronegócio para o Brasil. Aqui, temos um exemplo claro, com 500 hectares de soja plantados, onde se produz 57 sacas por hectare que está dentro da media nacional. Hoje, provou-se que aquilo que o governador falava na década de 1990 e 2000 pode continuar. Vamos apoiar os produtores e aqui teremos o celeiro dos insumos que nós próprios precisamos. Nós precisamos acreditar e fortalecer a piscicultura, suinocultura, bovinocultura”, comentou o secretário que visitou os centro de reprodução de alevinos e de açaís na cidade humaitaense.


José Aparecido destacou a preocupação do governador Amazonino Mendes que vê o agronegócio como uma alternativa econômica para o estado. “A plantação representa a reinserção do Amazonas na economia do agronegócio brasileiro. Nós estávamos há 63 anos sem poder tirar um boi do Amazonas, exportar um queijo que se produz em Matupi (Humaitá). Com o Amazonas livre da aftosa, com essa produção de soja, com a produção de açaí e de peixe, nós estamos definitivamente inserindo o estado no contexto nacional do agronegócio. O agronegócio que tem salvado o Brasil nestas crises. E o Amazonas estava distante disso, enquanto olhávamos somente para a Zona Franca”, disse.

Soja em Humaitá – Depois de quase duas décadas, Humaitá, que já produziu no governo Amazonino Mendes 11 mil hectares de soja, arroz, feijão e milho, voltou a ser protagonista na produção de soja, neste ano. Isso porque a Fazenda Santa Rita, no quilômetro 15 da BR-319 (Manaus-Porto Velho), iniciou a colheita dos primeiros 500 hectares do grão.

A expectativa, segundo o arrendatário da fazenda, Jucelito Foleto, é que a colheita por hectare resulte em três toneladas de soja. A saca de 60 kg do produto será comercializada em média por R$ 60. Produtor conhecido em Mato Grosso onde mantém plantios de diversos grãos, Jucelito ressaltou que, até 2019, a meta é colher cinco mil hectares de grãos como soja, arroz e milho. “É gratificante poder realizar o plantio de soja no estado do Amazonas, em Humaitá, numa área de 500 hectares. A lavoura desenvolveu bem. Perspectiva de colheita em torno de 3,1 toneladas de soja por hectare. O tempo está colaborando (com plantio). Eu acho que não vai ter problema nenhum a nível de colheita”, comentou.

Para Jucelito, o fato do Governo do Estado, por determinação do governador Amazonino Mendes priorizar o setor primário, em 2018, com investimentos da ordem de quase R$ 800 milhões, os produtores poderão buscar financiamentos para impulsionar o agronegócio na região Sul do Amazonas. “O governo sempre quando vem com notícias boas, viabilizando financiamentos a longo prazo, investimento a longo prazo, sempre é bom para o setor produtivo. Desde que seja um juro barato, nada que impeça a gente buscar seus recursos a órgãos financiadores. Contamos com apoio do governo com licenças ambientais. E sempre o apoio é bem vindo”, comentou.

O produtor Jucelito ressaltou que a soja no estado do Amazonas já está consolidada e o momento, segundo ele, é propício para novos investidores de maneira sustentável. No município, um novo porto graneleiro vai facilitar a exportação da soja. “A soja no estado já é consolidada. É uma atividade lucrativa. Para os empresários que queiram investir no Amazonas é a hora. Encontram-se terras boas para se comprar, campos. Não precisa desmatar nada. O governo vai destravar as leis ambientais. Eu acho que o resto é no mesmo modo de Mato grosso e Rondônia. Nada muda”, destacou. 

FOTOS: CLÓVIS MIRANDA/SECOM

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