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Prisão temporária de Melo poderá virar preventiva e ele passar o Réveillon no CDPM II

O Ministério Público Federal solicitou nesta segunda-feira (25) a conversão da prisão temporária do governador cassado José Melo, em preventiva. Mas como o juiz plantonista da Justiça Federal ainda não se manifestou, Melo, preso na última quinta-feira, dia 21, temporariamente na “Operação Estado de Emergência” poderá deixar nesta terça-feira o Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM II), localizado no quilômetro 8 da BR 174 (Manaus/Boa Vista).

De acordo com portaria da Justiça Federal, o juiz plantonista substituto, Wendelson Pereira Pessoa, que no sábado soltou o médico Mouhamad Moustafá, o ex-secretário Raul Zaidan, Keytiane Evangelista de Almeida e José Duarte dos Santos Filho, presos temporariamente na operação Custo Político e domingo transformou a prisão preventiva do ex-secretário ex-secretário Evandro Melo, em domiciliar, deixa o plantão nesta segunda e será substituída pela juíza Ana Paula Serizawa Silva Podedworny, titular da 4ª Vara Federal onde tramita os autos da Operação Maus Caminhos.

Fontes do Fato Amazônico informaram que com o termino do plantão sem nenhuma manifestação do juiz Wendelson Pereira o pedido da prisão preventiva de José Melo, poderá ser analisada por Ana Paula Serizawa, tida como uma juíza linha dura.

Ana Paula Serizawa, foi quem mandou para cadeia os presos da Operação Maus Caminhos e seus desdobramentos, Operação Custo Político, onde ex-secretários do governo do estado foram preso e a Operação Estado Emergência que levou para trás das grades do ex-governador cassado, José Melo.

Se os autos do pedido da preventiva de José Melo foi parar nas mãos de Ana Paula Serizawa, o governador cassado poderá passar o Réveillon no Centro de Detenção Provisório Masculino.

Operação Estado de Emergência

O ex-governador do Amazonas José Melo foi preso durante a Operação Estado de Emergência, deflagrada na manhã do último dia 21. A medida é resultado de investigação do Ministério Público Federal (MPF), da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou que o ex-governador fazia parte do esquema criminoso de desvio de verbas da saúde, consistindo na terceira fase da Operação Maus Caminhos.

O mandado de prisão temporária, cumprido pela Polícia Federal, foi determinado pela Justiça Federal no Amazonas, após parecer favorável do MPF, em razão dos fortes indícios de que José Melo recebeu recursos em espécie de Mouhamad Moustafa, médico e empresário preso em 2016 pela Operação Maus Caminhos. Além da prisão, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em sete imóveis residenciais e comerciais localizados na Região Metropolitana de Manaus.

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