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Presidente da FNU aprova instalação do Fórum do Setor Elétrico na Aleam

 

 

O presidente da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Pedro Tabajara Blois participou nesta quarta-feira (28) da instalação do Fórum Sobre a Privatização do Setor Elétrico no Estado na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e destacou a importância do comitê de discussão, que na opinião dele, terá o papel vital de garantir a sustentabilidade da região e debater os principais problemas no setor elétrico nos municípios amazonenses.

A criação do Fórum faz parte de uma iniciativa do presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia (CGEO), deputado Sinésio Campos (PT). O comitê terá como objetivo promover debates em torno das questões relativas à privatização do setor de energia do Amazonas, tendo em vista as condições logísticas singulares e a necessidade de atendimento a populações pequenas, isoladas e de baixo poder aquisitivo que vivem nas calhas dos rios amazônicos.

Na opinião de Pedro Tabajara Blois, o Fórum deve discutir não só os problemas da energia elétrica no interior, mas também da água, que é o outro tema que envolve também o sistema elétrico no Estado. O presidente da FNU disse que a importância desse debate converge para o entendimento, que é também de grande parte da população brasileira, de não venda do patrimônio das empresas distribuidoras de energia, especialmente no caso do Amazonas, onde a energia tem um papel vital para a sustentabilidade da região.

“A energia precisa ser mantida sob controle público e não sob controle privado, como quer o governo federal, por causa do seu papel social junto às populações do interior”, afirma o presidente da entidade, que reúne trabalhadores do setor elétrico de todo o País. A respeito da participação da federação no Fórum, que já tem o envolvimento de outros órgãos e instituições públicas e de natureza social, Pedro Tabajara Blois afirma que o objetivo “é somar nesta luta e vamos fazer todo o esforço possível para que possamos garantir que a empresa continue pública e que tenha uma prestação de serviços de qualidade, a um preço acessível a toda a população do Estado do Amazonas”.

 

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