A Eletrobrás Amazonas Energia interrompeu na semana passada o fornecimento de energia elétrica para a Prefeitura de Maraã, distante da capital a 633 quilômetros, em linha reta.
A luz foi cortada porque o município não paga a conta há 14 meses nem mostrou gesto de boa vontade para resolver a inadimplência.
Além da prefeitura, outros órgãos públicos municipais estão sem eletricidade.
Mais grave dessa história é que toda a cidade, com cerca de 10 mil habitantes, poderá sentir a irresponsabilidade do calote, porque os poços de captação e a rede de distribuição de água de Maraã dependem da energia fornecida pela Eletrobrás, que já notificou as unidades gestoras.
O valor de todos os débitos do Município de Maraã com a Eletrobrás não chega a R$ 5 mil, o que mostra má gestão e falência do poder local.
Os 14 meses não pagos correspondem a R$ 4.828,84 de dívidas, incluindo faturas com valores irrisórios para uma prefeitura, como as que venceram em julho e agosto deste ano, que chegaram a R$ 53, cada conta.
A fatura deste mês, de R$ 129,77, vence na semana que vem, no dia 25 de novembro.
Quem é o gestor
Maraã é comandada atualmente pelo prefeito Magno Moraes (PMDB, na foto do post).
Ele é acusado de participar da trama que matou o antecessor Cícero Lopes (Pros), assassinado no dia 28 de fevereiro de 2016 com um tiro de espingarda pelas costas.
Na ocasião, o peemedebista era vice de Cícero.
Pelo crime, Magno chegou a ser preso em Manaus, no fim do ano passado.
Apesar das suspeitas que pesavam contra ele, o peemedebista venceu as eleições de 2016 e se tornou titular do cargo.
Foto: BNC