A eleição suplementar que será realizada no Estado do Amazonas após a cassação do governador, José Melo (PROS), e do vice, Henrique Oliveira (Solidariedade), custará em torno de 14 a 17 milhões de reais, de acordo com o diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM), Messias de Andrade.
Em conversa com o secretário de orçamento e finanças do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o diretor-geral afirma que houve a surpresa em relação à cassação, o que ocasiona a primeira nestes moldes na história do Amazonas. “Para nós é um pleito novo, por mais que seja um prazo exíguo, a gente estima em torno de 14 a 17 milhões para que a gente possa fazer um pleito com segurança”, garantiu Andrade.
O TRE-AM aguarda a notificação por parte do TSE para providenciar a posse de David Almeida (PSD), que é presidente da Assembleia Legislativa do Estado e assumirá o Governo de maneira interina. Caberá a David Almeida convocar as eleições, que serão organizadas pelo TRE-AM.
A eleição será direta e com todos os requisitos de uma eleição convencional: convenções, registros de candidatura, impugnação, campanhas eleitorais nos veículos de comunicação, debates, votação e apuração.
Esta será a primeira eleição suplementar para governador da história do Amazonas. Em 2009, foi realizada uma eleição nestes moldes para a Prefeitura de Coari, quando Arnaldo Mitouso acabou eleito para comandar o município.
Fonte: acritica.com